Além de colocar fim ao programa de checagem de fatos, a nova política de moderação de conteúdo da Meta, anunciada nesta terça-feira (7) pelo CEO Mark Zuckerberglink de jogo do tigre, flexibiliza regras de conduta de ódio que protegiam contra discursos discriminatórios no Instagram, Facebook e Threads grupos como mulheres, imigrantes e a população LGBTQIA+.
Agora, a Meta abre espaço para afirmações de que o povo chinês seria responsável pela pandemia da Covid-19, que mulheres são "objetos domésticos" e não devem ter permissão para servir nas Forças Armadas, ou que homossexuais e transexuais são doentes mentais.
A Meta reduziu suas políticas de moderação de conteúdo, incluindo o fim de seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos, em uma mudança significativa alinhada às prioridades do presidente eleito Donald Trump. - Nicolas Tucat/AFPComo parte das mudanças, a Meta atualizou suas diretrizes da comunidade para permitir que usuários associem transexualidade e homossexualidade a doenças mentais.
"Estamos eliminando regras excessivamente restritivas sobre temas como imigração e identidade de gênero, que frequentemente são objeto de debate político", afirmou em comunicado o novo diretor de assuntos globais da empresa, Joel Kaplan.
"Esses tópicos podem ser discutidos na TV ou no Congresso, e não é correto que sejam censurados em nossas plataformas", complementou.
Entre outras alterações, compiladas em reportagens do The Verge e da Wired, a política agora aceita postagens de conteúdo discriminatório por gênero ou orientação sexual, desde que justificadas por crenças religiosas.
Isso abre espaço para dizer que mulheres não devem ter permissão para atuar em empregos militares e policiais, ou que homens não podem ensinar matemática por serem homens ou gays.
As mudanças permitem ainda discussões sobre exclusão social em espaços específicos e serviços sociais. Nesse caso, seria possível defender a proibição de acesso a banheiros ou grupos de apoio com base em sexo e gênero, especialmente de pessoas transgênero e não binárias.
Leia maisCassino online — Casino em casa Ganhe prêmios. Cassino e Aposta Esportiva. Saques rápidos. Aviator. Cassino. Novos jogos. Bet. Nova regra da Meta permite ligar público LGBTQIA+ a doenças mentais fortune tiger Trump diz que Meta 039;provavelmente039; eliminou checagem por causa de suas ameaças Meta elimina checagem e ataca decisões secretas de tribunais da América Latina Elon Musk e Linda Yaccarino, CEO do X, celebram mudança em checagem da Meta: 039;Incrível039;
Também foi removida a proibição de conteúdo culpando grupos com "características protegidas", como raça, etnia e identidade de gênero, de serem responsáveis pela pandemia da Covid-19. Sem essa disposição, é possível acusar o povo chinês de ter responsabilidade pela disseminação do coronavírus, por exemplo.
A Meta retirou a menção de que o discurso de ódio pode "promover violência offline", uma frase que estava presente desde 2019 em suas políticas.
Acesse e cadastre-se agora | Deposite com segurançaA mudança havia ocorrido após um episódio de 2018, quando a Meta admitiu, após reivindicações de grupos de direitos humanos, que sua plataforma foi usada para incitar violência contra minorias religiosas em Mianmar.
Folha MercadoFoi removida outra seção que proibia referências desumanizantes a pessoas transgênero ou não binárias, como se referir a elas como "isso", ou se referir a mulheres como "objetos domésticos, propriedades ou objetos em geral".
Um link para uma postagem do blog de 2017 sobre as "perguntas difíceis" que a Meta enfrenta ao lidar com discurso de ódio também foi removido, e algumas referências ao discurso de ódio agora foram alteradas para "conduta odiosa".
Por outro lado, a Meta preservou restrições antigas nas novas políticas de moderação de conteúdo, como a proibição de negar o Holocausto, fazer blackface e insinuações sobre judeus controlando a mídia, relata a Wired.
Também foi incluída uma proibição contra comparar pessoas negras a "equipamentos agrícolas".
A lista de "características protegidas" foi mantida, abrangendo raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero e outros grupos, além da proteção contra ataques graves a migrantes e imigrantes.
Ainda é proibido desumanizar pessoas desses grupos, como compará-las a insetos ou doenças, ou alegar que são criminosos ou imorais.
No entanto, a aplicação dessas regras a declarações xenófobas específicas, como as de figuras públicas, permanece ambígua.
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Já é assinante? Faça seu login ASSINE A FOLHARecurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Leia tudo sobre o tema e siga:
Facebook instagram Mark Zuckerberg Meta Threads sua assinatura pode valer ainda maisVocê já conhece as vantagens de ser assinante da Folha? Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui). Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia. A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
sua assinatura vale muitoMais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
ASSINE POR R$ 1,90 NO 1º MÊS Envie sua notícia Erramos? Endereço da página https://www1.folha.uol.com.br/tec/2025/01/mulheres-gays-imigrantes-o-que-muda-nas-permissoes-de-facebook-instagram-e-threads.shtml Comentários Termos e condições Todos os comentários Comente Comentar é exclusividade para assinantes. Assine a Folha por R$ 1,90 no 1º mês notícias da folha no seu emailRecurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Caminhos de Trump, Bolsonaro e anistia diferenciam 8/1 do Brasil do 6/1 dos EUAPresença de membros do Judiciário em atos em memória das datas também destoa nos dois países
9.jan.2025 às 4h03 Governo LulaRecurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Governo Lula libera R$ 51 bi em novos empréstimos a estados e municípios em 2024Aval a operações consolida guinada em política de crédito e preocupa especialistas por causa do risco de deterioração fiscal; Fazenda não comenta
8.jan.2025 às 23h00 furtune tiger777 TodasRecurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Casa Civil mandou que ministérios votassem contra resolução do Conanda sobre aborto legalPosicionamento gerou mal-estar entre conselheiros, que tinham posicionamento favorável às diretrizes
8.jan.2025 às 22h14Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.
Modal 500O jornalnbsp;Folha de S.Paulo eacute; publicado pela Empresa Folha da Manhatilde; S.A. CNPJ: 60.579.703/0001-48
NEWSLETTERCadastro realizado com sucesso!
OkPor favor, tente mais tarde!
Ok